I.
O café era tão pequeno
que eu quase decidi procurar outro lugar. Tinha apenas meia dúzia de mesas e
estavam todas ocupadas. Além disso, elas ficavam tão perto uma das outras que
eu achei que jamais conseguiria entrar com todas as sacolas que estava carregando.
Precisei fazer malabarismos, pedindo licença aqui e desculpas ali, mas
finalmente consegui chegar ao balcão e pedi um café.
Enquanto esperava, puxei
a lista de presentes do bolso da calça. Eram quase trinta ou um pouco mais de
trinta pessoas. Não lembro mais. Pedi uma caneta para a garota do café e
risquei os últimos nomes. Depois de quase oito horas andando no shopping, todos
os presentes estavam comprados.
E, eu lembro que ali,
esperando meu café, eu me senti feliz com isso.
Sabe, até esse ano,
comprar presentes de natal era algo que eu fazia por obrigação. Para mim, era
algo que todo mundo fazia e que as pessoas esperavam que você fizesse. Isso não
quer dizer que eu não gostava, mas acho que eu pensava mais em mim que em
qualquer outra coisa. Tentava não deixar para a última hora por minha causa.
Tentava não entrar em lojas que estivessem cheias por minha causa. Tentava não
gastar demais por minha causa.
Mas esse ano foi o
primeiro Natal que eu tinha decidido dar um presente para todas as pessoas que
eu gostava. Não só para família, mas para os amigos. Os colegas de trabalho que
eram mais próximos. Vizinhos com quem eu gostava de conversas. Nesse ano, eu
tinha decidido dar presentes para todos eles.
Durante muito tempo,
eu achei que tive essa vontade porque eu tinha ganhado um bom dinheiro naquela
época e estava me sentindo generoso. Mas hoje eu sei que não. Mesmo porque eu
não comprei nada muito caro, porque assim eu tinha certeza que todo mundo iria
ganhar algo. Uma caneta, uma agenda, um disco... Naquele tempo ainda existiam
discos, eram bons presentes.
Hoje eu sei que não
teve nada a ver com dinheiro. Eu gosto de pensar que toda pessoa percebe que um
presente é muito mais que um presente... Acho que todo mundo percebe isso mais
cedo ou mais tarde. Eu percebi isso aquele ano.
Mas eu não estava
pensando nada disso ali no café. Estava pensando só em tomar meu café, ir
embora e me preparar para a festa. Então, comecei a beber meu café ali no balcão
mesmo... Engraçado, eu lembro que queimei a boca quando dei o primeiro gole.
Não é importante, mas nunca me esqueci disso. Mas, enfim, quando eu dei o
primeiro gole ouvi uma pessoa me chamando da mesa do canto.
Olhei e vi um sujeito
de barbas brancas, fazendo sinal para que eu me sentasse com ele, indicando que
o outro lugar na mesa estava vago. Agradeci e disse que não, mas ele insistiu,
argumentando que eu não ia conseguir tomar café com todas aquelas sacolas ali
comigo. Ele tinha razão. Assim fui tomar meu café ali.
Só quando eu me sentei
na frente dele percebi que a barba branca não era por acaso. Ele usava uma capa
de chuva marrom, mas eu vi que sua roupa era uma fantasia de Papai Noel. Imaginei
que ele fosse um dos cinco ou seis velhinhos fantasiados que ficavam andando
pelos corredores do shopping ou sentados tirando fotos com as crianças.
Como se adivinhasse o
que eu estava pensando, ele sorriu e explicou que tinha apenas quine minutos de
intervalo, então era mais fácil colocar uma capa por cima da fantasia do que ir
até o vestiário e colocar outra roupa apenas para tomar um café.
Sorri concordando. Ele
deu um gole no copo de leite... Eu me lembro disso, ele estava tomando leite. E
olhou para as minhas sacolas, sorrindo.
“O Natal vai ser bom
esse ano”, ele disse.
Eu dei mais um gole no
café, fazendo que sim com a cabeça. “Mas acho que vai ser bom para muita gente”,
eu disse, depois de colocar a xícara de volta na mesa. “O shopping está
lotado”.
“Não”, ele devolveu,
ainda com os olhos nas sacolas. “Muitas pessoas estão aqui pensando apenas no
que elas mesmas vão ganhar. Para essas pessoas, o Natal nunca é bom.”
Ao dizer isso, ele
olhou para mim pela primeira vez. Seus olhos azuis passavam uma bondade imensa,
algo que ficava ainda mais evidente com sua barba impecavelmente branca. Eu já
havia visto muitos sujeitos fantasiados de Papai Noel na vida, mas aquele
sujeito parecia ter nascido para isso. Mas havia algo nos olhos dele...
Eu não sabia se era
uma ponta de cansaço. Ou de tristeza.
“E você? O que você
quer ganhar?”, ele perguntou.
Olhando hoje, a
situação seria até engraçada. Lá estava eu, um homem adulto, tomando café com um
Papai Noel que queria saber o que eu queria de presente. Mas eu não ri disso na
hora, porque quando ele fez essa pergunta, eu percebi que nem havia pensado
nisso. Estava tão preocupado com os presentes, querendo não me esquecer de
ninguém, que nem havia me passado pela cabeça que eu também ganharia presentes.
“Não sei. Não pensei
nisso”, respondi um pouco encabulado, achando que a resposta pareceria boazinha
demais para ser verdade. Mas ele acreditou.
“É por isso que eu
convidei você para se sentar aqui”, ele disse, sorrindo. Agora não havia mais
cansaço em seus olhos. Apenas bondade. “Porque você é uma das poucas pessoas
que estava tão ocupada pensando nas outras, que esqueceu completamente de si
mesmo. Você não é o único, mas pouca gente faz isso. Aqui no shopping devem
ter...”
Ele deixou o resto da
frase no ar e fechou os olhos. Parecia que ele estava tentando se lembrar de algo,
ou fazendo alguma conta de cabeça.
“Três”, ele disparou,
antes que eu pudesse falar qualquer coisa. “Sim, apenas três pessoas que pensam
dessa forma estão no shopping agora. Você é uma delas.”
“Como você sabe
disso?”, eu disse, segurando a risada. Aquilo parecia irreal demais.
“Eu apenas sei”.
“Então apenas eu e
mais duas pessoas no shopping inteiro entendemos o Natal?”
“Sim. Na verdade,
quatro, contando comigo. Mas não seria justo eu entrar na lista. Afinal,
entender o Natal é o meu trabalho”.
Dei um novo gole no
café para ganhar tempo e pensar no que responder. Mas tudo o que eu conseguia
pensar é que se isso tivesse acontecido no ano anterior, eu teria me levantado
e ido embora, achando que o sujeito era louco. Mas ali, naquele ano, naquele café...
Não sei. Eu queria apenas ouvir um pouco mais. Porém, ele apenas deu um novo
gole no leite, indicando que era a minha vez de falar. E foi o que eu fiz.
“Mas o fato de eu nem
ter pensado no meu presente não me torna uma pessoa melhor que as outras”.
“Não”, ele devolveu,
limpando a boca com um guardanapo de papel. “Não é você ter esquecido o seu
presente, mas sim o motivo de você ter feito isso.”
“Eu estar ocupado
demais?”
“Você não estava
ocupado comprando presentes para todo mundo, e sim realmente pensando nas
pessoas que receberiam os presentes. Cada coisa que você comprou... Você
realmente tentou imaginar como a pessoa se sentiria ao receber aquele
presente.”
“Mas todo mundo faz
isso.”
“Tem certeza?”
Não. Era algo que eu
nunca tinha pensado a respeito. Era uma daquelas coisas que a gente tem certeza
apenas porque imagina que seja assim, e não porque realmente acontece.
“Quanto tempo você
demorou até escolher a caneta?”
“Como você sabe que eu
comprei uma caneta?”, eu perguntei, batendo os olhos na sacola e procurando
algum indício de que a caneta que eu tinha comprado para o meu irmão estava à
mostra. Mas não vi nem sinal dela. Horas depois, quando voltei para casa, fui
procurar a caneta e ela estava no fundo de uma sacola. Não havia como ele ter
visto aquilo.
“Quanto tempo?”, ele
insistiu.
“Uns vinte minutos.”
“E você quase levou a
preta.”
“Como você sabe disso?
Você estava na loja?”
“Porque decidiu levar
a azul?”
“Porque eu lembrei que
meu irmão sempre gostou mais de azul”, eu respondi, tentando avançar a
conversa.
“Sim. Você pensou no
seu irmão. Você fez isso com todos os presentes. Com o disco da sua mãe. O
sapato da sua esposa. O livro do seu amigo de trabalho, então, você demorou
quase uma hora.”
“Eu queria encontrar
algo que ele gostasse... Algo que deixasse...”
“Algo que deixasse ele
feliz. Justamente o meu ponto. Você não queria apenas dar um presente. Você
queria deixar a pessoa feliz.”
“Não é a mesma coisa?”
Ele deu mais um gole
no leite e apanhou outro guardanapo de papel. Só quando colocou o guardanapo na
mesa é que perguntou.
“Sabe por que as
pessoas chamam presentes de Natal de lembrancinhas?”
“Porque não são caros?”,
brinquei.
“Não. Quer dizer, sim,
as pessoas sempre dizem que é uma lembrancinha por esse motivo. Mas os
presentes têm esse nome porque é a forma que as pessoas encontraram de mostrar
para as outras que ‘eu me lembrei de você neste Natal’.”
Eu nunca havia pensado
nisso, mas fazia sentido. E eu disse isso a ele.
“Mas a maior parte das
pessoas”, ele continuou, “não compra uma lembrancinha por causa disso, e sim
por obrigação. Elas sabem que como vão ganhar presentes, precisam dar
presentes. Acham que é assim que o Natal funciona”.
“Sim”.
“Mas você fez o
contrário”, ele devolveu. “Você realmente quis mostrar que se lembrou das
pessoas. Você escolheu cada presente como se fosse o único que daria. Ou como
se fosse o único que a pessoa ganharia. Seu café está esfriando”.
Só então eu percebi
que havia esquecido a xícara na mesa. Dei um gole e fiz uma careta ao perceber
que a bebida já estava morna.
“Acho”, eu disse, “que
isso é o espírito do Natal. As pessoas se sentem mais generosas nessa época.”
Ele pareceu pensar por
um momento, antes de voltar a falar.
“Sabe por que o Natal
é especial?”
Eu sabia. Mas não
tinha ideia de como colocar isso em palavras. E também achei que minha resposta
seria um pouco ridícula.
“Sim, por causa do
Espírito de Natal”, ele interrompeu meus pensamentos, adivinhando o que eu
queria dizer e não sabia como. “Mas muita gente não entende isso. O Espírito de
Natal não é algo que existe por causa do Natal. Na verdade, é justamente o
contrário.”
“Como assim?”
“A maior parte das
pessoas quer que o Espírito de Natal apareça e faça com que a noite delas seja
feliz. Mas existem algumas poucas pessoas que, ao invés de se preocupar com
isso, preferem levar felicidade ao Natal dos outros”.
Ele ficou em silêncio,
como se quisesse ter certeza que eu havia entendido aquilo. Só então ele disse:
“Essas pessoas são o
Espírito de Natal”.
Abri a boca para falar
algo, mas ele fez um gesto para que eu esperasse. Foi quando ele fez algo que
eu nunca entendi. Ele disse para eu olhar para as mesas. Ele disse... E isso eu
lembro perfeitamente... Que eu devia olhar para o casal de namorados, para o
velho que sorria na mesa do canto e para a mulher com o bebê no colo. Mas ele
não tinha como saber que aquelas pessoas estavam ali. Elas estavam atrás dele e
ele ficou com os olhos em mim o tempo inteiro. Ele não se virou para olhar as
mesas em momento algum.
Eu obedeci. E vi o casal
abraçado. O homem sorrindo com o olhar distante. A mulher que brincava com o
bebê.
“Antes de você
chegar”, ele disse, “o casal estava brigando. Alguma coisa envolvendo a mãe
dela. O velho ali perto da porta estava amargurado. Ele fica assim todo ano,
porque não vê mais graça no Natal desde que sua esposa morreu. E a mulher estava
distraída, pensando somente em tudo o que ainda tinha que fazer hoje, sem
sequer se lembrar do seu bebê. E o Desde que você chegou, as coisas mudaram.”
“Como assim?”
“Assim que você
colocou os pés no café”, ele disse, ainda sem olhar para as mesas, “os
namorados lembraram porque estão apaixonados. A mulher se lembrou do quanto ama
seu bebê e o pegou no colo. E o homem se lembrou de todos os Natais felizes que
passou ao lado da esposa. Ele nunca esqueceu isso, mas pela primeira vez, teve
a coragem de dar mais importância para essas memórias que para a saudade que sente
dela”.
Eu olhei para cada uma
das mesas procurando por algum indício disso, mas não encontrei nenhum... Até
que olhei para o velho e vi que, por trás do sorriso, seus olhos ainda estavam
molhados. Sim, ele havia chorado minutos antes.
“Todas essas pessoas”,
ele disse, “lembraram o que o Natal significa de verdade no minuto que você
colocou os pés aqui. Você fez isso com elas.”
“Isso é coincidência”,
eu disse. “Não tem nada a ver comigo.”
“Coincidência é como as
pessoas que não querem acreditar em nada chamam as coisas que elas não
conseguem explicar”.
Ele deu o último gole
no copo de leite e limpou a boca novamente. Achei que ele fosse embora, mas ele
permaneceu sentado, olhando para mim.
“Por isso as pessoas
no café estão mais calmas... Ou mais felizes, se você quiser chamar assim,
desde que você entrou aqui. Você disse que isso acontece por causa do Espírito
de Natal. E eu digo que é por sua causa. E eu e você estaríamos certos. São
maneiras diferentes de dizer a mesma coisa.”
“Você...”, eu disse,
procurando as palavras exatas. “Você não pode estar falando sério. Tudo o que
eu fiz foi comprar presentes para todo mundo. Qualquer pessoa com dinheiro
poderia fazer o que eu fiz.”
“Não, não são os
presentes”, ele disse, se levantando. “Sabe por que você não pensou em ganhar
nada?”
Eu não respondi.
Apenas olhei para ele em pé ao lado da mesa.
“Porque para você”,
ele explicou, “o Natal já estava completo no momento que você resolveu pensar
nas outras pessoas. Você não precisava de mais nada. Para você, o Natal é feliz
porque você conseguiu fazer o Natal dos outros mais felizes. E esse é um sentimento
que não está ao alcance de qualquer pessoa.”
Uma última pergunta
passou pela minha cabeça, e eu não podia deixar com que ele partisse sem essa
resposta.
“Você disse que
existiam mais pessoas assim no shopping?”
“Sim. Três pessoas”.
“E por que você está
aqui comigo? Eu não sou tão especial assim. Por que você está falando isso comigo,
e não com elas?”
Ele apenas sorriu o
sorriso mais bondoso que eu vi na vida.
“E como você pode ter
certeza que eu não estou falando também com elas enquanto falo com você?”
Eu queria responder
algo, mas ele já havia ido embora. Era como se nunca estivesse ali. Eu terminei
meu café pensando em tudo aquilo e levantei sem fazer ideia do que havia
acontecido. Mas, quando estava indo embora, olhei para a cadeira agora vazia à
minha frente e vi algo branco nela.
Coloquei a mão no
negócio e descobri que era molhado. Molhado e gelado.
Era neve.
II.
– Vô... Você não pode estar falando sério.
– Estou. Essa história aconteceu há mais de trinta anos. E
eu nunca contei isso para ninguém. Você é a primeira pessoa que ouve.
– Vô... Você está me dizendo que era o Papai Noel? Assim, o
Papai Noel de verdade?
– Laís... Eu não sei. Se eu estivesse contando essa história
para o seu priminho, eu diria que sim, é claro que era o Papai Noel. Mas ele
tem seis anos. Você tem quinze. Para você, eu posso ser sincero. Eu não faço
ideia se era o Papai Noel ou não. Eu penso nisso todo Natal, e nunca consegui tirar
conclusão nenhuma.
– Mas você pegou a neve? Era neve mesmo?
– Era. Tenho certeza.
– E ele parecia o Papai Noel?
– Sim. Mas ele também podia ser alguém fantasiado. Não sei.
De verdade. Mas, na verdade, eu já desisti de procurar uma resposta. É por isso
que eu estou contando essa história para você.
– Como assim?
– Aquilo que ele disse sobre as coincidências. Sobre as pessoas
que não querem acreditar em nada... Você se lembra dessa parte?
– Sim.
– Depois de anos pensando sobre isso e sem enxergar resposta
alguma, eu decidi esse ano que quero acreditar. Este ano, eu vou me dar um
presente de Natal. E o presente é acreditar nessa história, que é o meu
presente para você.
– Como assim?
– Eu não quero que essa história desapareça comigo, porque
depois que eu não estiver mais aqui, você ainda vai ter muitos natais. Com seus
pais, depois com seu marido, com seus filhos, e daqui a muito tempo, com seus
netos. Essa história... Eu gosto de me lembrar dela como se fosse o meu
primeiro Natal. O meu primeiro Natal de verdade... E ela não pode acabar comigo. É por isso que estou
dando essa história para você, minha neta mais velha.
– Você acha verdade isso, vô? Que a gente é o Espírito de Natal?
– Acho. Mas acho que isso não é só no Natal. Acho que todo
mundo tem uma coisa aqui dentro, e que no Natal chama Espírito de Natal. Mas
existe com a gente o ano todo, só que com outro nome.
– Que nome?
– Amor.
III.
Décadas depois do Natal em que essa história foi escrita, a
Laís ainda se lembra dela. Mas ainda não contou para ninguém. É uma história
que está dentro dela, escondida do mundo, e que um dia seria passada para o seu
neto mais velho.
Mas ela ainda pensa na história. Todo ano, na época de
Natal, ela vai a um café depois de comprar os presentes. Escolhe uma mesa no
canto e fica tomando seu café em silêncio, observando as pessoas das outras mesas
e torcendo baixinho para que elas tenham um Natal feliz.
E sempre se lembrando do seu primeiro Natal, que aconteceu quando ela tinha quinze anos e ficou conhecendo a história do primeiro Natal do seu avô.
5 leitores:
Muito bom. Totalmente possível. Esse ano também vou acreditar no espírito natalino. Feliz Natal.
Cara, você (sem querer ou não) me deu um presente de Natal. Como diz o texto, pode ser apenas coincidência o fato de que eu precisava escutar, ainda que lido, o que escutei. E vindo de uma pergunta solta pra geral: quem quer conto de natal???
Parabéns e um ótimo Natal pra você e todos os seus.
Abraços.
Cara, você (sem querer ou não) me deu um presente de Natal. Como diz o texto, pode ser apenas coincidência o fato de que eu precisava escutar, ainda que lido, o que escutei. E vindo de uma pergunta solta pra geral: quem quer conto de natal???
Parabéns e um ótimo Natal pra você e todos os seus.
Abraços.
Perfeito!
Parabéns pelo texto. ^^
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