Era de manhã.
Enquanto ele
ela descia
descia usando
pela o
escada elevador.
E chegaram juntos ao saguão.
Eram feitos um para o outro. Não sabiam disso, mas o destino
de um estava guardado no coração e da alma do outro. Por isso, passaram a vida
inteira se procurando sem saber disso, sentindo um pequeno vazio que às vezes
aparecia no meio do peito como se o coração sentisse falta de algo que ele não
sabia nomear porque mal sabia que existia.
Cada um veio de um lado.
Eleapressadoecom
seus
passos largos,
seus
passos largos,
ela/com/passinho
/curto/e/rapidos/
trop-e-çou not-ap-ete.
/curto/e/rapidos/
trop-e-çou not-ap-ete.
E por fim
se encontraram
no portão
do prédio.
se encontraram
no portão
do prédio.
Não sabiam que eram vizinhos, pois nunca haviam se visto no
prédio. Mas sabiam-se amantes, pois se encontravam sempre em sonhos. Mas a
correria do dia a dia é o truque mais comum do destino para esconder os sonhos
das pessoas.
Ele sorriu para ela.
Ela sorriu para ele.
Ela sorriu para ele.
Ele foi para um lado. Ela foi para o outro.
Nunca se encontraram de novo.
A não ser em sonhos.
Lá, eles estão juntos para sempre.
Todas as noites
a
noite
inteira.
a
noite
inteira.
Será que você viu a história inteira, ou a correria do dia a dia não deixou você selecionar o melhor pedaço?
2 leitores:
UUaall Caramba.
O final me pegou de jeito.
To trabalhando muito, comecei alguns projetos que ocupam muito tempo, tudo anda mais corrido ultimamente. Esse final me fez pensar.
Rob, parabéns, excelente como sempre.
Crônica concreta, amo!
Li de quatro formas diferentes. Sim, há uma melhor, só com a melhor parte.
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