(pubicado originalmente com o título de Roberto e os Mafagafos)
Os dois estavam num restaurante. Quem olhasse, poderia imaginar que eram amigos de longa data, ou que ao menos, eram colegas que haviam decidido jantarem juntos depois de um dia de trabalho. Porém, não se conheciam, na verdade. Muito menos sabiam que restaurante era aquele. Na verdade, nem faziam idéia de como tinham chegado ali. Simplesmente estavam ali, na mesma mesa, olhando um para a cara do outro, enquanto esperavam o garçom trazer a entrada. Um deles resolveu romper o silêncio.
– É... Quem é você?
– Eu é que pergunto. Tenho certeza de que nunca vi você antes.
– Você tem idéia de como chegamos aqui?
– Eu não sei nem onde é aqui.
Olharam ao redor. Parecia um restaurante como outro qualquer. Alguns garçons andavam de um lado para o outro, apesar de poucas mesas estarem ocupadas. Era pequeno, nem novo, nem velho, e aconchegante. Não tinha muitas mesas – deviam caber no máximo umas 50 pessoas no restaurante – mas era decorado com bom gosto, com paredes de tijolos, alguns quadros, um vaso com uma samambaia perto de um balcão. Apenas mais duas mesas estavam ocupadas. Uma delas, encostada numa parede, estava ocupada por uma morena com minissaia preta e uma blusa decotada. Na outra, num canto mais afastado do restaurante, um casal de meia idade jantava tranquilamente. Nada de estranho, a não ser que nenhum dos dois sabia o que estava fazendo ali.
– Ok. – disse um deles. Vamos por partes. Quem é você? Eu me chamo... É...
– Você não lembra do seu nome?
Seu nome era Roberto.
– Roberto! Isso, meu nome é Roberto. E o seu?
– É impressão minha ou você não lembrava seu nome?
– Bobagem sua. De onde você tirou essa idéia? Aliás, qual seu nome?
– Ah, sim, desculpe. Meu nome é... Meu nome...
Marcelo.
– Meu nome é Marcelo!
– Hum... Você também pensou para dizer seu nome, certo?
– Não, não – disfarçou – eu me distraí com a morena sentada ali atrás.
– Que morena? – perguntou Roberto. Ia se virar para olhar, mas se distraiu com o garçom que se aproximou e colocou uma cesta de pães e um punhado de caixinhas de manteiga na mesa. Pensou em perguntar ao garçom o que estavam fazendo ali, mas mudou de idéia ao perceber que faria papel de idiota. Marcelo, por sua vez, já estava com uma fatia de pão ao lado do prato, tentando abrir uma das manteigas, aparentemente sem sucesso.
– Você faz alguma idéia de como chegamos aqui?
– Nenhuma – disse Marcelo, mais compenetrado na caixinha de manteiga que tinha nas mãos.
– Deus, isso não faz sentido. Eu nunca estive nesse restaurante antes. A não ser que eu esteja sonhando.
– Se você está sonhando, então eu também estou. Mas isso também é improvável, porque eu não te conheço, logo jamais poderíamos sonhar juntos. Claro que mesmo que se nos conhecêssemos, isso seria impossível. Mas que merda de manteiga! Como alguém consegue abrir isso?
– Sabe, eu acho que nós estamos um problema maior que essa manteiga.
– Você fala isso porque não está com fome. Aliás, eu queria algo para beber. O garçom já anotou as bebidas?
– Podemos tentar resolver nossa situação aqui antes disso?
– Bem, eu funciono melhor com uma Coca na mesa.
Roberto suspirou e chamou o garçom. Pediu duas Cocas, e demorou certo tempo para conseguir explicar que queriam apenas duas Cocas. Não, nada de gelo, nem limão. Apenas duas Cocas.
– Ok, – continuou. Vamos tentar descobrir onde estamos.
– Certo. Eu acho que é uma cantina.
– O quê
– É, tem pinta de restaurante italiano.
– Mas isso não importa!
– Ué, vai saber? Em todo o caso, saber isso não vai piorar as coisas.
Roberto concordou ao mesmo tempo em que o garçom, uma daquelas pessoas que poderia ter tanto 20 anos como 60, chegou arrastando os pés e serviu as Cocas.
– Você não tem idéia de como chegamos aqui? – perguntou após o garçom se afastar da mesa.
– Nenhuma, já disse. Olha lá, a morena está indo embora!
– Foda-se a morena! Estou mais preocupado com a gente! Quer dizer, comigo. Porque eu nem sei quem é você.
– Que mulher gostosa. Você deveria olhar, não sabe o que está perdendo.
– Eu não entendo como você pode estar tranqüilo desse jeito. Nós estamos num restaurante que não sabemos onde fica, não sabemos nem como chegamos aqui...
– E nem nos conhecemos, eu sei. Mas, ao menos, sabemos que é uma cantina.
– Isso é você que está falando. Espere, tenho uma idéia – disse, sinalizando para o garçom. O homem veio arrastando os pés. Marcelo pegou outra fatia de pão.
– Os senhores querem fazer o pedido?
– Hã... Sim. – disse Roberto. Mas antes, queria fazer uma pergunta. Onde estamos?
– Senhor?
– Onde nós estamos?
– Na mesa 23. Área de não-fumantes. A mesa não está boa?
– Não, não. Não é isso. Eu quero saber que restaurante é esse.
– O senhor não sabe? Mas o senhor não está aqui?
– Sim, mas eu não sei como... Olhe, por favor, eu quero saber apenas o nome do restaurante.
– Como assim, senhor?
– Você não trabalha aqui? Então, sabe o nome do restaurante, certo?
– Sim, senhor.
– Então...
– Senhor?
– O nome do restaurante!!!!
– É... Bem... Só um minuto, senhor... O nome?
O restaurante se chamava Danúbio.
– Ah sim. Danúbio, senhor.
– Espere aí. Você não lembrava o nome do restaurante?
– Imagine, senhor. Apenas me atrapalhei com as palavras.
– Certo – respondeu Roberto desconfiado. Ia fazer outra pergunta para o garçom, mas foi interrompido por Marcelo, que perguntou:
– Qual o prato do dia?
– Mafagafos, senhor.
– O que?
– Mafagafos. Especialidade da casa. Recomendo o grelhado. Está particularmente muito bom hoje.
– O que são mafagafos? – indagou Roberto.
– Para mim está ótimo – disse Marcelo.
O garçom se voltou para Roberto.
– E o senhor? Grelhado, também?
– Não, não. Chega. Eu nem sei o que são mafagafos. E eu quero saber o que está acontecendo aqui!
– Nós estamos fazendo o pedido – disse Marcelo, tranquilamente, pegando outro pão. Quer dizer, eu já pedi. Falta você.
– Não é disso que estou falando! Quero saber como vim parar aqui!
– Senhor – disse o garçom de forma mecânica – eu recomendaria, como alternativa, mafagafos refogados. É um dos mais pedidos da casa. Temos uma foto dele na parede, logo atrás do senhor.
– Akeli cuadru nã xtavali na pard – disse Marcelo, com a boca cheia de pão.
– O quê?
Roberto e o garçom esperaram Marcelo engolir, o que ele fez sem pressa nenhuma. Repetiu:
– Aquele quadro não estava na parede. Pelo menos, não até dois minutos atrás.
– Tem certeza disso? – Roberto perguntou, virando-se na mesa para olhar.
– Claro. O quadro está logo acima da mesa em que a morena estava, você acha que eu não teria reparado?
– Deus do céu! Estou começando a entender! – gritou Roberto, fazendo o casal da mesa do canto olhar para ele.
– Como assim? – perguntou Marcelo.
Roberto estava pensativo.
– Espere, tenho uma idéia. Qual o seu nome? – perguntou para o garçom.
– Senhor? É... Meu nome é...
Adalberto.
– Adalberto, senhor.
– Você também não lembrava o seu nome. Hum... Interessante. Qual o nome do gerente aqui?
– Desculpe, senhor, mas...
– Vamos, qual o nome do gerente?
– Senhor, eu realmente não...
– Aposto que você não sabe.
– Não senhor, é que...
O gerente, que estava sentado no caixa, chamava-se Marco Antônio.
– Marco Antônio, senhor.
– Ahá! Eu vi você parando para pensar! Exatamente o que eu imaginava. Eu preciso de um papel e uma caneta, por favor.
– Tem uma folha e uma caneta na mesa – disse Marcelo. Gozado. Isso não estava aqui até agora.
– Isso só confirma o que estou suspeitando – respondeu Roberto.
Escreveu algo no papel e o passou para o garçom. O garçom correu os olhos pela frase. Olhou para Roberto, para Marcelo, para Roberto novamente e disse:
– Senhor, pode parecer estranho, mas... Eu não sei a resposta, senhor.
Roberto deu um murro na mesa.
– É isso!
O casal olhou de novo, com cara de incomodado.
– Você não vai acreditar, mas... Estamos dentro de uma crônica!
Marcelo e o garçom ficam olhando estupefatos para Roberto. Ao mesmo tempo, começou a tocar uma música altíssima e eletrizante, ressaltando o suspense da situação e o impacto da declaração de Roberto.
Os dois estavam num restaurante. Quem olhasse, poderia imaginar que eram amigos de longa data, ou que ao menos, eram colegas que haviam decidido jantarem juntos depois de um dia de trabalho. Porém, não se conheciam, na verdade. Muito menos sabiam que restaurante era aquele. Na verdade, nem faziam idéia de como tinham chegado ali. Simplesmente estavam ali, na mesma mesa, olhando um para a cara do outro, enquanto esperavam o garçom trazer a entrada. Um deles resolveu romper o silêncio.
– É... Quem é você?
– Eu é que pergunto. Tenho certeza de que nunca vi você antes.
– Você tem idéia de como chegamos aqui?
– Eu não sei nem onde é aqui.
Olharam ao redor. Parecia um restaurante como outro qualquer. Alguns garçons andavam de um lado para o outro, apesar de poucas mesas estarem ocupadas. Era pequeno, nem novo, nem velho, e aconchegante. Não tinha muitas mesas – deviam caber no máximo umas 50 pessoas no restaurante – mas era decorado com bom gosto, com paredes de tijolos, alguns quadros, um vaso com uma samambaia perto de um balcão. Apenas mais duas mesas estavam ocupadas. Uma delas, encostada numa parede, estava ocupada por uma morena com minissaia preta e uma blusa decotada. Na outra, num canto mais afastado do restaurante, um casal de meia idade jantava tranquilamente. Nada de estranho, a não ser que nenhum dos dois sabia o que estava fazendo ali.
– Ok. – disse um deles. Vamos por partes. Quem é você? Eu me chamo... É...
– Você não lembra do seu nome?
Seu nome era Roberto.
– Roberto! Isso, meu nome é Roberto. E o seu?
– É impressão minha ou você não lembrava seu nome?
– Bobagem sua. De onde você tirou essa idéia? Aliás, qual seu nome?
– Ah, sim, desculpe. Meu nome é... Meu nome...
Marcelo.
– Meu nome é Marcelo!
– Hum... Você também pensou para dizer seu nome, certo?
– Não, não – disfarçou – eu me distraí com a morena sentada ali atrás.
– Que morena? – perguntou Roberto. Ia se virar para olhar, mas se distraiu com o garçom que se aproximou e colocou uma cesta de pães e um punhado de caixinhas de manteiga na mesa. Pensou em perguntar ao garçom o que estavam fazendo ali, mas mudou de idéia ao perceber que faria papel de idiota. Marcelo, por sua vez, já estava com uma fatia de pão ao lado do prato, tentando abrir uma das manteigas, aparentemente sem sucesso.
– Você faz alguma idéia de como chegamos aqui?
– Nenhuma – disse Marcelo, mais compenetrado na caixinha de manteiga que tinha nas mãos.
– Deus, isso não faz sentido. Eu nunca estive nesse restaurante antes. A não ser que eu esteja sonhando.
– Se você está sonhando, então eu também estou. Mas isso também é improvável, porque eu não te conheço, logo jamais poderíamos sonhar juntos. Claro que mesmo que se nos conhecêssemos, isso seria impossível. Mas que merda de manteiga! Como alguém consegue abrir isso?
– Sabe, eu acho que nós estamos um problema maior que essa manteiga.
– Você fala isso porque não está com fome. Aliás, eu queria algo para beber. O garçom já anotou as bebidas?
– Podemos tentar resolver nossa situação aqui antes disso?
– Bem, eu funciono melhor com uma Coca na mesa.
Roberto suspirou e chamou o garçom. Pediu duas Cocas, e demorou certo tempo para conseguir explicar que queriam apenas duas Cocas. Não, nada de gelo, nem limão. Apenas duas Cocas.
– Ok, – continuou. Vamos tentar descobrir onde estamos.
– Certo. Eu acho que é uma cantina.
– O quê
– É, tem pinta de restaurante italiano.
– Mas isso não importa!
– Ué, vai saber? Em todo o caso, saber isso não vai piorar as coisas.
Roberto concordou ao mesmo tempo em que o garçom, uma daquelas pessoas que poderia ter tanto 20 anos como 60, chegou arrastando os pés e serviu as Cocas.
– Você não tem idéia de como chegamos aqui? – perguntou após o garçom se afastar da mesa.
– Nenhuma, já disse. Olha lá, a morena está indo embora!
– Foda-se a morena! Estou mais preocupado com a gente! Quer dizer, comigo. Porque eu nem sei quem é você.
– Que mulher gostosa. Você deveria olhar, não sabe o que está perdendo.
– Eu não entendo como você pode estar tranqüilo desse jeito. Nós estamos num restaurante que não sabemos onde fica, não sabemos nem como chegamos aqui...
– E nem nos conhecemos, eu sei. Mas, ao menos, sabemos que é uma cantina.
– Isso é você que está falando. Espere, tenho uma idéia – disse, sinalizando para o garçom. O homem veio arrastando os pés. Marcelo pegou outra fatia de pão.
– Os senhores querem fazer o pedido?
– Hã... Sim. – disse Roberto. Mas antes, queria fazer uma pergunta. Onde estamos?
– Senhor?
– Onde nós estamos?
– Na mesa 23. Área de não-fumantes. A mesa não está boa?
– Não, não. Não é isso. Eu quero saber que restaurante é esse.
– O senhor não sabe? Mas o senhor não está aqui?
– Sim, mas eu não sei como... Olhe, por favor, eu quero saber apenas o nome do restaurante.
– Como assim, senhor?
– Você não trabalha aqui? Então, sabe o nome do restaurante, certo?
– Sim, senhor.
– Então...
– Senhor?
– O nome do restaurante!!!!
– É... Bem... Só um minuto, senhor... O nome?
O restaurante se chamava Danúbio.
– Ah sim. Danúbio, senhor.
– Espere aí. Você não lembrava o nome do restaurante?
– Imagine, senhor. Apenas me atrapalhei com as palavras.
– Certo – respondeu Roberto desconfiado. Ia fazer outra pergunta para o garçom, mas foi interrompido por Marcelo, que perguntou:
– Qual o prato do dia?
– Mafagafos, senhor.
– O que?
– Mafagafos. Especialidade da casa. Recomendo o grelhado. Está particularmente muito bom hoje.
– O que são mafagafos? – indagou Roberto.
– Para mim está ótimo – disse Marcelo.
O garçom se voltou para Roberto.
– E o senhor? Grelhado, também?
– Não, não. Chega. Eu nem sei o que são mafagafos. E eu quero saber o que está acontecendo aqui!
– Nós estamos fazendo o pedido – disse Marcelo, tranquilamente, pegando outro pão. Quer dizer, eu já pedi. Falta você.
– Não é disso que estou falando! Quero saber como vim parar aqui!
– Senhor – disse o garçom de forma mecânica – eu recomendaria, como alternativa, mafagafos refogados. É um dos mais pedidos da casa. Temos uma foto dele na parede, logo atrás do senhor.
– Akeli cuadru nã xtavali na pard – disse Marcelo, com a boca cheia de pão.
– O quê?
Roberto e o garçom esperaram Marcelo engolir, o que ele fez sem pressa nenhuma. Repetiu:
– Aquele quadro não estava na parede. Pelo menos, não até dois minutos atrás.
– Tem certeza disso? – Roberto perguntou, virando-se na mesa para olhar.
– Claro. O quadro está logo acima da mesa em que a morena estava, você acha que eu não teria reparado?
– Deus do céu! Estou começando a entender! – gritou Roberto, fazendo o casal da mesa do canto olhar para ele.
– Como assim? – perguntou Marcelo.
Roberto estava pensativo.
– Espere, tenho uma idéia. Qual o seu nome? – perguntou para o garçom.
– Senhor? É... Meu nome é...
Adalberto.
– Adalberto, senhor.
– Você também não lembrava o seu nome. Hum... Interessante. Qual o nome do gerente aqui?
– Desculpe, senhor, mas...
– Vamos, qual o nome do gerente?
– Senhor, eu realmente não...
– Aposto que você não sabe.
– Não senhor, é que...
O gerente, que estava sentado no caixa, chamava-se Marco Antônio.
– Marco Antônio, senhor.
– Ahá! Eu vi você parando para pensar! Exatamente o que eu imaginava. Eu preciso de um papel e uma caneta, por favor.
– Tem uma folha e uma caneta na mesa – disse Marcelo. Gozado. Isso não estava aqui até agora.
– Isso só confirma o que estou suspeitando – respondeu Roberto.
Escreveu algo no papel e o passou para o garçom. O garçom correu os olhos pela frase. Olhou para Roberto, para Marcelo, para Roberto novamente e disse:
– Senhor, pode parecer estranho, mas... Eu não sei a resposta, senhor.
Roberto deu um murro na mesa.
– É isso!
O casal olhou de novo, com cara de incomodado.
– Você não vai acreditar, mas... Estamos dentro de uma crônica!
Marcelo e o garçom ficam olhando estupefatos para Roberto. Ao mesmo tempo, começou a tocar uma música altíssima e eletrizante, ressaltando o suspense da situação e o impacto da declaração de Roberto.
(continua...)
7 leitores:
Fantástico! Adoro esse tipo de texto (eu mesmo já escrevi alguns)
Gostei dessa parte:
"Pediu duas Cocas, e demorou certo tempo para conseguir explicar que queriam apenas duas Cocas. Não, nada de gelo, nem limão. Apenas duas Cocas."
Tô ansioso par ver o desfecho.
Oh doido!!!! e eu lendo esperando descobrir finalmente o que são mafagafos (minha filha vive falando essa palavra, esse bicho, ET sei lá...rsrsrs)!!!
Quando a gente pensa que você já escreveu de tudo, vc vem com essa...
Eita minino, por isso gosto daqui e oh!!! vou aceitar ser a 2ª a postar porque é o Lanark, viu!!
Beijão e some não
Mariliza
"Você não vai acreditar, mas... Estamos dentro de uma crônica!"
Hahaha, adorei!
Cara, adorei, demais, juro que eu já tava pensando em algo bem sinistro... tipo sequestro com sei lá o que de orgão e muito nais (hehehehhe)
muito bom (y)
É muito bom ler alguma coisa que faça a gente imaginar e nao seber o que vem pro ai !!!!
bom pra cacete
É muito bom ler alguma coisa que faça a gente imaginar e nao seber o que vem pro ai !!!!
bom pra cacete
Cara, você vai me perdoar, mas estou tomando licença já pra transformar isso numa peça lá na escola. Sério mesmo. Coloco os créditos e tudo, mas não vou aceitar que você me proíba. E sinta-se honrado.
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